O Desafio da Gestão Escolar e as Tecnologias

Hoje em dia em uma empresa qualquer os funcionários não mais trabalham da forma convencional, ou seja atrás de uma mesa, com um monte de papel a sua frente, a transformação tecnológica mundial dos últimos anos, fez com que esse funcionário médio passasse a utilizar-se de smartphones, Tablets, Netbooks, todos fortemente conectados à rede mundial de computadores, onde há uma troca constante de informações atualizadas quase que de forma instantânea, além de estarem imersos numa nova cultura mundial de colaboração e cooperação no trato dessas informações. Claro que essa realidade também é espelhada nas escolas, tanto em seus professores quanto em seus alunos, e mais que isso nos gestores escolares, o que nos leva a questão central, como esse impacto pode ser focado para ações positivas nas escolas públicas e privadas  brasileiras? Como um Gestor Educacional deve enfrentar essas novas formas de comunicação e interação e ajustar junto com seus professores estratégias mensuráveis de aplicação efetiva de todas essas novas tecnologias no dia a dia das escolas?. Esse é o atual desafio imposto aos gestores educacionais públicos e privados.


BYOD, Bring Your Own Device é uma tendência mundial, o “traga seu próprio equipamento” numa tradução grosseira, é a cultura de cada pessoa usar o seu próprio equipamento como ferramenta de trabalho ou de estudo, e essa cultura é amplificada de forma diretamente proporcional ao aumento da popularidade e disponibilidade de equipamentos (Smartphones, tablets, netbooks), cada vez mais acessíveis a todas as camadas da população e com isso também a todas os agentes do ecossistema escolar (alunos, professores, pedagogos e gestores).

Traga seu próprio aparelho

Se partimos da premissa que o ato de educar se utilizando de tecnologia como uma ferramenta, implica em se saber o impacto dessas tecnologias nos métodos e processos a serem aplicados, e isso  define a necessidade do conhecimento das tecnologias que estão incorporadas na educação, então imagine o tamanho do desafio, quando não se tem o domínio de quais e como essas tecnologias serão aplicadas e quem são os agentes (professores e alunos) que estão interagindo com essas múltiplas tecnologias, e como isso aumenta a complexidade do planejamento da estratégia a ser adotada e da gestão dos resultados alcançados, para que se possa ir ajustando as estratégias.


Imagine ainda que baseada na crença de que se deve aplicar ao professor o preparo e a qualificação para o uso adequado dos recursos tecnológicos à sua disposição e que dos gestores escolares devemos  esperar um planejamento quanto ao método do uso adequado à realidade da escola, pois segundo nossa crença sem isso não há como se esperar uma aprendizagem significativa dos alunos. Fato que apontaria para que essas mesmas inovações passassem a ser um  um problema e não um facilitador como queremos que seja, visto que não temos como avaliar quais tecnologias estão sendo efetivamente usadas e por quais agentes. Conseguem ver o tamanho do Paradigma a ser ultrapassado? Isso nos levaria a um patamar maior que o da individualização do ritmo de aprendizagem de um aluno, mas também os de arranjos separados para cada de acesso a tecnologia que esses alunos e professores têm acesso.
Pronto, agora que o desafio e o desespero se iluminaram, vamos tentar mudar o foco, o olhar sobre o mesmo problema, usando a lógica da disponibilização da informação e da interação como não um obstáculo e sim o caminho, independente das tecnologias que serão utilizadas para alcançar esse conteúdo e essa interação/colaboração.


Ora se assumirmos que a Internet é a tecnologia central por trás de todos esses desafios e é uma aliada tanto para os ensinos online como os presenciais, utilizando-se do armazenamento e distribuição de conteúdos, que esses sim, serão consumidos pelos nossos alunos e professores, cada um utilizando-se da tecnologia individual e não apenas a disponível no ambiente escolar, o planejamento estaria focado em desenvolver melhores conteúdos para esses ambientes, cada vez mais acessíveis para o maior número de alunos e professores em seus próprios dispositivos, e focar em apoiar e diferenciar esse acesso, a parcela de alunos que possuam um impedimento ou dificuldade a esse acesso. Junte-se a isso o uso na escola de ferramentais de nuvem síncronos (que funcionem na internet) e que também permitam trabalhos assíncronos (offline), mas que possam ser posteriormente sincronizados na nuvem, mas que impreterivelmente funcionem em qualquer dos equipamentos/tecnologias que estejam disponíveis aos alunos e professores, esse seria o universo ideal para ser gerido por um gestor escolar nos dias de hoje.


Vejam, até agora não falamos de estratégias pedagógicas, ou de metodologias de aprendizagem a serem adotadas, simplesmente porque o desafio dessas tecnologias e ferramentas que venham a ser escolhidas pelos gestores escolares, ainda esbarram na dificuldade de se organizarem pois a Escola “... ainda se encontra calcada no paradigma edificado por procedimentos dedutivos e lineares, desconhecendo o substrato tecnológico do mundo contemporâneo.”  segundo Brito e Purificação (2006, p. 8), e isso não se alcança sem que haja uma mudança básica na postura do gestor e do educador em suas práticas, pois os alunos já estão inseridos nessas novas práticas já totalmente enraizadas nos comportamentos atuais da sociedade, e essa mudança se dá pela escolha de tecnologias que se enquadrem em qualquer estratégia ou metodologia pedagógica, como por exemplo podemos citar o ambiente do Google Workspace for Education - GWE.


Para começar uma das caraterísticas do GWE é o de simular perfeitamente o universo de mensageria e integração em redes sociais, já totalmente inseridas no dia a dia de professores e alunos, junte-se isso uma ferramenta como o Classroom, que permite o armazenamento de todos os tipos de conteúdos e a gestão de acesso e interação com esse conteúdo, tanto por parte do professor quanto por aluno, bem como a interação entre eles, criando cada um seus próprios entendimentos sobre o tema e colaboração com seus pares.


Uma característica pouco conhecida do GWE é a de poder, caso seja configurado para isso, gerenciar todos os dispositivos, smartphones, tablets e  netbooks (notebooks ou chromebooks) utilizados por seus alunos e professores quando da interação entre eles e os conteúdos do classroom, identificando seus usuários, o que acessaram e os resultados avaliados por seus professores, inclusive nas ações de mensagerias utilizadas e Aulas online (Meet), dando ao gestor uma visão variada de todos os tipos de dispositivos que acessam seus conteúdos e são utilizados nas interações, permitindo com isso um planejamento adequado de como chegar ao seu público alvo, e também de quais intervenções precisam ser feitas, para que aqueles que possuam alguma dificuldade nessas interações possam passar a ter essas dificuldades sanadas, e com isso atingir um espectro de equidade de atendimento mais compatível com os resultados de aprendizagem previstos.  
Vejam essa funcionalidade permite que se opte por uma cultura acessível de “Traga seu próprio dispositivo”  ou se for necessário que um aluno ou professor utilize-se de um dispositivo da escola, pois  o gerenciamento de dispositivos do GWE o torna gerenciável. O gerenciamento de dispositivos do GWE mantém os conteúdos de sua escola protegidos e seguros mesmo quando  alunos e professores usam seus dispositivos pessoais favoritos ou outros endpoints, diminuindo com isso todo o investimento de tempo e recursos de preparação de um dispositivo móvel para o fluxo de trabalho da escola, além de ser gratuito como o GWE para essas funcionalidades.


Como resultado, o uso do GWE não requer investimentos extras e é totalmente à prova de futuro, pois tem sua evolução atrelada às evoluções das tecnologias de interação em rede social da internet. O GWE pode ser acessado em qualquer lugar, a qualquer hora e em qualquer dispositivo. Isso significa que todos os conteúdos e todas as interações estão acessíveis em qualquer lugar e a qualquer hora.


O gerenciamento de dispositivos do GWE e suas aplicações como o Classroom permitem que as organizações gerenciem, instalem e configurem remotamente dispositivos móveis corporativos ou privados (claro que com a autorização do proprietário) com eficiência. Isso está relacionado ao gerenciamento das configurações, direitos do usuário e política de segurança no GWE.
Mudando o foco do desafio, como vimos acima, focando no conteúdo e na interação entre os agentes, com qualidade e disponibilidade, o  Gestor Escolar deve ajustar suas estratégias na escolha certa de ferramentais que sejam de uso coletivo, não restritos a essa ou aquela tecnologia, acessíveis por quaisquer dispositivos, e que permitam uma gestão geral de uso e configuração de forma centralizada, apresentando indicadores de uso que tragam capacidade de decisão aos gestores, e por isso mesmo damos como exemplo o Google Workspace for Education, que possui tanto as aplicações para gestão de conteúdo e conhecimento, como de interação e cooperação e de gestão de dispositivos de propriedade da escolas bem como os usados pelo seu público para acessarem esses conteúdos e interagirem.
Esperamos que tenham gostado desse nosso bate papo e indicamos como leituras complementares os sítios sobre o Google Workspace for Education e as funcionalidades aqui mencionadas.
Conclusão

https://edu.google.com/workspace-for-education/editions/overview/ 

https://workspace.google.com/products/admin/endpoint/ 

https://edu.google.com/workspace-for-education/classroom/ 


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Artigo escrito por José Guilherme, revisado por Marcele Aline e Suzane Medeiros.

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