Diversidade e Inclusão: o que podemos fazer para promover uma sala de aula mais inclusiva para os alunos?



A missão do Google é organizar as informações do mundo e torná-las úteis e acessíveis para todos. Nisso, ele tenta fazer com que todos os seus produtos se tornem acessíveis para seus usuários, inclusive quando pensamos naqueles com deficiências ou dificuldades de aprendizagem. Dessa forma, a tecnologia se mostra fator crucial para conseguir incluir todos, no sentido mais amplo que essa palavra precisa ter.

Recentemente, o Google incluiu em seu site “Think with Google (Pense com Google) uma área especialmente voltada para a questão da diversidade e inclusão. Envolvendo assuntos e artigos desde a questão inclusiva de pessoas com deficiência, até as questões sobre diversidade, como as causas LGBTQIA+. 

Tela inicial do Site Think with Google com o título "Diversidade e Inclusão"

Quando pensamos nesses dois assuntos, temos que pensar em como iremos abordá-los no ambiente escolar e fazer com que a comunidade consiga conhecer e saber mais sobre os temas, além de incluí-los em atividades e aulas.

Muitos professores não sabem o que fazer quando recebem alunos com deficiência, dificuldade de aprendizagem ou pessoas com identidades divergentes em suas aulas, o que acaba trazendo problemas tanto para o desempenho do professor, quanto para o desenvolvimento do estudante e também da turma. Hoje é muito importante trazer diferentes formações para capacitar os educadores, além de buscar sempre por formas de incluir e respeitar todos os tipos de pessoas em nossas escolas.

E como podemos incluir nossos alunos que fazem parte dessas grandes pautas da era moderna dentro da nossa sala de aula?

Ao pensar nos alunos que são parte da comunidade LGBTQIA+, precisamos entender à qual parte dela estamos nos dirigindo. Quando temos alunos que são, por exemplo, transsexuais, temos que compreender como ele gosta de ser tratado, se possui um novo nome, conhecido como nome social, qual a realidade daquele aluno e ser, principalmente, respeitoso. Muitos deles não se sentem bem em seus próprios corpos, sofrem bullying e não se sentem à vontade nem mesmo para utilizar os banheiros da escola. Neste caso, é necessário ter uma conversa com o aluno, até mesmo para conseguir deixá-lo o mais confortável possível com a forma como ele se vê. Em muitos casos, ainda pensando na comunidade trans, os pais não permitem que o estudante mude de nome, mas cabe a nós, educadores, compreendermos e respeitar a decisão do educando.

Indo para uma das pautas da comunidade LGBTQIA+ que mais tem causado polêmicas na sociedade atual, quando pensamos nas pessoas que se consideram “não binárias”. Por não se identificarem com nenhum gênero, há, agora, uma forma correta para se referir a eles que, inclusive, está sendo já incluída em nossa língua pela Academia Nacional de Letras, é o pronome neutro. Sabemos que, quando pensamos em pronome neutro, pensamos nos que, também, são considerados masculino, já que, por muitos anos, essa era a forma como nós tratamos o coletivo, mas, querendo ou não, ainda estamos utilizando algo que possui gênero. A proposta da comunidade é de que, ao se referir à pessoas que não se identificam como masculino e feminino, utilize o elu, linde, bem-vinde, pois, dessa forma, está respeitando a escolha daquele aluno, além de que, elus também, podem querer mudar seus nomes para um que seja mais neutro também.

Em geral, quando abordamos o tema diversidade, o ideal é sempre pensarmos com muito respeito e compreensão, já que em muitos casos, dependendo de nossos ambientes de trabalho, será muito difícil para nossos estudantes sentirem que fazem parte de algum lugar, se sentirem pertencentes àquele ambiente. Muitos da comunidade LGBTQIA+ se sentem completamente deslocados (até mesmo gays, lésbicas, bissexuais), e são a comunidade que mais tem pessoas com casos de depressão. Então, cabe a nós, educadores, trazer essas pautas, cuidar dos nossos estudantes que fazem parte dessas pautas e trazê-los para a realidade escolar abraçando quem eles são e trabalhando o mais importante: o respeito.

Juntando todas essas informações, e agora pensando na questão de acessibilidade, o Google criou ferramentas, aplicativos, extensões e dispositivos que contém funções especiais para quem precisa, auxiliando ainda mais no aprendizado dos alunos.

Um exemplo seriam os Chromebooks. Eles são dispositivos criados para serem usados no ambiente escolar especialmente por serem simples, não possuírem um software muito pesado e terem uma inicialização mais rápida. Ele, inclusive, tem uma área de acessibilidade muito completa, contendo funções de amplificação de páginas, o ChromeVox que funciona para leitura de textos em voz alta, e muitas outras funcionalidades que podem ser encontradas no site de suporte do Google para Chromebook.

Outro exemplo é o Google Chrome que possui algumas extensões que foram feitas para auxiliar alunos que têm dificuldade com leitura, organização e entre outros, uma delas é o BeeLine Reader. Essa extensão tem como objetivo auxiliar o aluno na leitura de um texto, já que utiliza de um degradê de cor que vai direcionar os olhos do fim de uma linha para o começo da próxima. É algo simples, mas que conseguem deixar a leitura mais fluida, fácil e rápida, exatamente por permitir mudar de linha imediatamente e sem esforço.

Por fim, é fundamental que coloquemos esse assunto em pauta e que junto com nossos estudantes sejam promovidas discussões e pesquisas para normalizar esses assuntos em nosso dia a dia. O mais importante é a conscientização de  que o respeito é o essencial para conseguirmos incluir a todos no ambiente escolar, sejam educadores, gestores ou estudantes.


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Artigo escrito por Clara Cavalcante, revisado Marcele Aline e Wellington Maciel

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1 Comentários

  1. Ameii, gente que artigo bem articulado, muito instrutivo super amei parabéns a autora!!!

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